Quando Empreender se Torna um Desafio
No Periodo que fui Empreedendor Quando Empreender se Torna um Desafio: Minha Experiência ao Criar uma Empresa e os Caminhos que o Brasil me Mostrou Empreender no Brasil nunca foi uma tarefa simples. A ideia de construir a própria empresa, participar de licitações e prestar serviços ao setor público parecia, para mi...
No Periodo que fui Empreedendor
Quando Empreender se Torna um Desafio: Minha Experiência ao Criar uma Empresa e os Caminhos que o Brasil me Mostrou
Empreender no Brasil nunca foi uma tarefa simples. A ideia de construir a própria empresa, participar de licitações e prestar serviços ao setor público parecia, para mim, um caminho natural. Afinal, eu já possuía experiência empresarial, estudava as exigências legais e entendia as atividades permitidas para MEI — o Microempreendedor Individual.
No entanto, ao tentar formalizar meu negócio no estado em que eu morava na época, me deparei com obstáculos que iam muito além da burocracia comum. Mesmo conhecendo as regras, cumprindo as etapas e atendendo a quase todas as exigências, encontrei barreiras que tornaram impossível avançar.
As barreiras inesperadas: quando cumprir a lei não é o suficiente
Uma das principais exigências para a emissão do alvará de funcionamento era a acessibilidade. Eu entendo claramente a importância disso — acessibilidade não é um favor, é um direito. Mas, mesmo com adaptações feitas, apoio da vizinhança e estacionamento cedido para garantir o acesso ao cadeirante, surgiram restrições que pareciam ir além da lei.
De forma velada, ficou claro que não queriam que eu exercesse aquela atividade comercial ali, mesmo sendo completamente legal, permitida e prevista nas normas do MEI. Não importava que eu já tivesse outras atividades econômicas cadastradas, nem que eu quisesse apenas ampliar meu campo de atuação para incluir vendas e prestação de serviços a autarquias locais.
O alvará, que deveria ser apenas mais uma etapa, tornou-se um muro. E sem alvará, não havia como seguir. Ali, ficou evidente que aquele estado não favorecia meu crescimento. A sensação era de estar lutando sozinho contra um sistema que deveria me apoiar.
A decisão mais difícil: deixar o estado onde eu morava
Com as portas se fechando de maneira inexplicável, tomei a decisão que poucos teriam coragem de tomar: deixei aquele estado para trás. O Brasil é grande, e eu sabia que em algum lugar haveria espaço para o meu esforço, para meu conhecimento e para meu trabalho.
Viajei para outro estado. Recomecei do zero. Mas, dessa vez, a história foi completamente diferente.
O Brasil que funciona: quando o empreendedor encontra o lugar certo
Ao chegar no novo estado, primeiro me empreguei — garantindo estabilidade enquanto reorganizava minha vida financeira e familiar. Em paralelo, decidi aproveitar algo que poucos lembram: o MEI é nacional, não depende do estado. A solução era simples: atualizar o endereço e revalidar minha formalização.
Pesquisei, estudei e fui atrás do que poderia fazer com a minha empresa em um ambiente mais favorável. E, para minha surpresa, tudo fluiu com uma velocidade que eu jamais imaginei.
Consegui emitir o alvará rapidamente.
Paguei uma taxa menor que R$ 200.
Fui contratado como prestador de serviços por outra empresa.
Passei um ano inteiro tendo renda dupla e trabalhando de forma legalizada.
Com duas atividades econômicas, consegui não apenas me sustentar, mas também ajudar minha família e financiar meus estudos. Com a renda do meu serviço empresarial, paguei minha graduação em Full Stack pela Estácio de Sá — um investimento que mudou completamente minha visão de futuro.
O que essa história ensina sobre empreender no Brasil
Essa experiência me mostrou algo que poucos têm coragem de admitir: empreender não depende só de conhecimento técnico ou força de vontade. Depende também do ambiente, da cidade, do estado e das pessoas que ocupam cargos públicos. A burocracia não é igual em todo o Brasil; algumas regiões criam barreiras, enquanto outras abrem portas.
Mas também aprendi algo ainda mais importante: empreendedores de verdade não desistem. Quando o cenário não favorece, o empreendedor se adapta, muda de estratégia, muda de cidade, muda de estado — mas não abandona o sonho.
E foi exatamente isso que fiz. Transformei o que parecia ser um fracasso inevitável em uma das fases mais produtivas da minha vida. Conquistei renda, estabilidade, conhecimento e crescimento pessoal.
Empreender é resiliência, adaptação e visão
O Brasil é desafiador, mas também é cheio de oportunidades. A minha experiência prova que, às vezes, o problema não está no empreendedor, mas no ambiente. E quando você encontra o lugar certo, tudo se encaixa.
Empreender é isso: cair, levantar, mudar o mapa, mudar o cenário — e continuar. E quando você insiste, estuda e segue em frente, a recompensa chega. Para mim, ela veio em forma de estabilidade financeira, aprendizado profundo e a construção de uma carreira sólida tanto como trabalhador quanto como empresário.
Hoje, olhando para trás, vejo que aquela frustração inicial foi apenas o empurrão que eu precisava para encontrar meu verdadeiro caminho. E que o empreendedorismo, no fim das contas, não é sobre abrir uma empresa — é sobre abrir horizontes.
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Quando Empreender se Torna um Desafio: Minha Experiência ao Criar uma Empresa e os Caminhos que o Brasil me Mostrou
Empreender no Brasil nunca foi uma tarefa simples. A ideia de construir a própria empresa, participar de licitações e prestar serviços ao setor público parecia, para mim, um caminho natural. Afinal, eu já possuía experiência empresarial, estudava as exigências legais e entendia as atividades permitidas para MEI — o Microempreendedor Individual.
No entanto, ao tentar formalizar meu negócio no estado em que eu morava na época, me deparei com obstáculos que iam muito além da burocracia comum. Mesmo conhecendo as regras, cumprindo as etapas e atendendo a quase todas as exigências, encontrei barreiras que tornaram impossível avançar.
As barreiras inesperadas: quando cumprir a lei não é o suficiente
Uma das principais exigências para a emissão do alvará de funcionamento era a acessibilidade. Eu entendo claramente a importância disso — acessibilidade não é um favor, é um direito. Mas, mesmo com adaptações feitas, apoio da vizinhança e estacionamento cedido para garantir o acesso ao cadeirante, surgiram restrições que pareciam ir além da lei.
De forma velada, ficou claro que não queriam que eu exercesse aquela atividade comercial ali, mesmo sendo completamente legal, permitida e prevista nas normas do MEI. Não importava que eu já tivesse outras atividades econômicas cadastradas, nem que eu quisesse apenas ampliar meu campo de atuação para incluir vendas e prestação de serviços a autarquias locais.
O alvará, que deveria ser apenas mais uma etapa, tornou-se um muro. E sem alvará, não havia como seguir. Ali, ficou evidente que aquele estado não favorecia meu crescimento. A sensação era de estar lutando sozinho contra um sistema que deveria me apoiar.
A decisão mais difícil: deixar o estado onde eu morava
Com as portas se fechando de maneira inexplicável, tomei a decisão que poucos teriam coragem de tomar: deixei aquele estado para trás. O Brasil é grande, e eu sabia que em algum lugar haveria espaço para o meu esforço, para meu conhecimento e para meu trabalho.
Viajei para outro estado. Recomecei do zero. Mas, dessa vez, a história foi completamente diferente.
O Brasil que funciona: quando o empreendedor encontra o lugar certo
Ao chegar no novo estado, primeiro me empreguei — garantindo estabilidade enquanto reorganizava minha vida financeira e familiar. Em paralelo, decidi aproveitar algo que poucos lembram: o MEI é nacional, não depende do estado. A solução era simples: atualizar o endereço e revalidar minha formalização.
Pesquisei, estudei e fui atrás do que poderia fazer com a minha empresa em um ambiente mais favorável. E, para minha surpresa, tudo fluiu com uma velocidade que eu jamais imaginei.
Consegui emitir o alvará rapidamente.
Paguei uma taxa menor que R$ 200.
Fui contratado como prestador de serviços por outra empresa.
Passei um ano inteiro tendo renda dupla e trabalhando de forma legalizada.
Com duas atividades econômicas, consegui não apenas me sustentar, mas também ajudar minha família e financiar meus estudos. Com a renda do meu serviço empresarial, paguei minha graduação em Full Stack pela Estácio de Sá — um investimento que mudou completamente minha visão de futuro.
O que essa história ensina sobre empreender no Brasil
Essa experiência me mostrou algo que poucos têm coragem de admitir: empreender não depende só de conhecimento técnico ou força de vontade. Depende também do ambiente, da cidade, do estado e das pessoas que ocupam cargos públicos. A burocracia não é igual em todo o Brasil; algumas regiões criam barreiras, enquanto outras abrem portas.
Mas também aprendi algo ainda mais importante: empreendedores de verdade não desistem. Quando o cenário não favorece, o empreendedor se adapta, muda de estratégia, muda de cidade, muda de estado — mas não abandona o sonho.
E foi exatamente isso que fiz. Transformei o que parecia ser um fracasso inevitável em uma das fases mais produtivas da minha vida. Conquistei renda, estabilidade, conhecimento e crescimento pessoal.
Empreender é resiliência, adaptação e visão
O Brasil é desafiador, mas também é cheio de oportunidades. A minha experiência prova que, às vezes, o problema não está no empreendedor, mas no ambiente. E quando você encontra o lugar certo, tudo se encaixa.
Empreender é isso: cair, levantar, mudar o mapa, mudar o cenário — e continuar. E quando você insiste, estuda e segue em frente, a recompensa chega. Para mim, ela veio em forma de estabilidade financeira, aprendizado profundo e a construção de uma carreira sólida tanto como trabalhador quanto como empresário.
Hoje, olhando para trás, vejo que aquela frustração inicial foi apenas o empurrão que eu precisava para encontrar meu verdadeiro caminho. E que o empreendedorismo, no fim das contas, não é sobre abrir uma empresa — é sobre abrir horizontes.
